sábado, 28 de maio de 2011

Brooke Greenberg, a menina que não envelhece:


Ela tem 17 anos de idade. Ano que vem, atinge a maioridade, o que lhe permitiria votar, dirigir, e ser considerada uma mulher adulta. Mas Brooke não é como as outras meninas da sua idade: ela parou no tempo.

Em um verdadeiro enigma para cientistas e médicos, ela simplesmente não envelhece. Continua com o corpo de um bebê , 76 centímetros de altura, e sua idade mental é de uma criança de seis meses. Ela reconhece sons e movimentos e parece compreender algumas coisas, mas não é capaz de falar, apenas balbucia. Tudo como uma criança com menos de um ano de idade.
Seu caso está sendo a “principal atração” de uma conferência em Londres, sediada nessa semana, com especialistas em genética e envelhecimento do mundo inteiro. Os pesquisadores acreditam que entender a situação de Brooke seria uma chave para entrar em aspectos ainda desconhecidos do DNA humano, e descobrir porque, geneticamente falando, as pessoas envelhecem. Ou, nesse caso, deixam de envelhecer.
A menina americana teve um nascimento normal. Até um ano de idade, parecia um bebê comum e saudável, já que sua condição física e mental era idêntica à que ela apresenta hoje, dezesseis anos depois. Quando completou dois anos, os médicos e familiares começaram a perceber que algo estava errado. Confusos, os doutores inicialmente apelidaram sua doença de síndrome X.
A expectativa sobre o que as descobertas sobre Brooke podem proporcionar são grandes: “Se compararmos o seu DNA ao de uma pessoa normal, podemos talvez descobrir como controlar ou retardar o envelhecimento. Seus genes ajudariam a controlar síndromes como Alzheimer e Parkinson, além de permitir às pessoas viver mais”, afirma um professor da Escola de Medicina da Flórida, que coordena as pesquisas sobre o caso dela.
Os pais não se opõem ao “uso” que a ciência faz e ainda fará de sua filha. “Esperamos que as pesquisas no genoma dela possam ajudar toda a humanidade”, afirmou o pai dela. “Brooke é uma criança maravilhosa. Ela é muito pura. Ainda balbucia como um bebê de seis meses, mas nós sempre sabemos exatamente o que ela quer dizer”.

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