quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Paradoxo Do Avô


Imaginemos a seguinte seqüência de fatos: Você é um viajante que acaba de embarcar numa máquina do tempo rumo ao passado, a uma época não muito distante dos dias atuais. Viaja várias décadas no tempo e se encontra com seu avô ainda criança. Por acidente ou não, você tira a vida de seu avô, bem antes de ele conhecer a esposa, no caso sua avó. Se você matou seu avô bem antes de ele conhecer sua futura avó, como pode ter viajado no tempo se nem existia nessa nova realidade, uma vez que seu avô morreu criança e não teve filhos? Se ele não tem filhos você não tem pais. Se você não tem pais, como você existe? E se não existe, não poderia ter viajado no tempo e matado o seu avô, pelo que o seu avô sobreviveu, casou, teve filhos e nasceu você. Mas se você nasceu, quer dizer que vai voltar atrás no tempo e matá-lo. Surge então um paradoxo temporal e um conflito lógico de existência a partir do momento que você altera os acontecimentos do passado responsáveis pela sua existência.

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