Os primeiros buracos negros do Universo estão escondidos atrás de uma densa nuvem de gás e poeira e, por isso, são difíceis de serem detectados, afirma um estudo publicado nesta quinta-feira (16) na revista científica “Nature”.
Os chamados "buracos negros supermaciços" são encontrados no centro das galáxias atuais, com mais ou menos a mesma idade da nossa, a Via Láctea. Até agora, no entanto, os astrônomos não conseguiam detectar a presença deles nas primeiras galáxias do Cosmos, aquelas formadas logo após o Big Bang. Por isso, eles acreditavam que os dois -- buracos negros e galáxias -- se desenvolviam separadamente e só depois, gradualmente, se ligavam.
Agora, a pesquisa feita na Universidade do Havaí mostra que essa ligação já existia desde os primeiros milhares de anos da formação do Universo.
A descoberta é importante porque muda o entendimento da formação do Cosmos, segundo o autor principal do estudo, Ezequiel Treister. "Por que essa conexão acontece, não sabemos", disse.
Composição de imagens feitas pelos telescópios Hubble e Chandra. Em destaque, as primeiras galáxias do Universo
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