domingo, 26 de fevereiro de 2012
Psicólogos encontram indícios da existência da precognição:
Não é de hoje que cientistas tentam, em laboratório, verificar a existência de fenômenos como a precognição – a capacidade de se antever o futuro. Outrora restrita a área da parapsicologia, a pesquisa desse fenômeno parece ter atualmente atraído uma considerável leva de pesquisadores "ortodoxos".
Tudo começou no ano passado, quando um respeitadíssimo psicólogo da Universidade de Cornell, Daryl Bem, publicou um artigo com resultados favoráveis à existência da precognição no Journal of Personality and Social Psychology.
Em seu experimento, Bem apresentava aos seus sujeitos, durante um breve momento, uma lista de palavras. Logo em seguida, lhes mostrava uma segunda lista – bem menor e gerada aleatoriamente – a qual pedia que fosse especificamente memorizada. Para a surpresa de todos, os resultados indicaram, de maneira tênue mas consistente, que a memorização das palavras indicadas foi mais precisa diante da visão da lista original, antes mesmo que os participantes houvessem recebido a lista daquelas que deveriam memorizar.
Michael Franklin, doutor em psicologia cognitiva da Universidade da Califórnia, é um dos experimentadores que, baseado nos achados de Bem, utilizou mecanismos de sua própria área para investigar o fenômeno. Em um interessante experimento recente, Franklin pediu a voluntários que identificassem certas formas geométricas complexas, como as da figura acima, que seriam usadas em uma prática manual futura.
Assim como nos resultados de seu antecessor, os dados obtidos por Franklin indicaram que a identificação correta das formas estava associada diretamente a objetos que somente foram apresentados posteriormente. Ou seja, seus sujeitos pareciam identificar com mais precisão justamente aquelas formas que, em um momento futuro, http://www.blogger.com/img/blank.gifmanipulariam em uma sessão prática.
Tais resultados são sugestivos e podem alterar a maneira pela qual a psicologia enxerga alguns processos cognitivos.
Enquanto diversos pesquisadores mundo afora reproduzem tais experimentos (repetições independentes são necessárias para validar os resultados de qualquer pesquisa científica), o próprio Dr. Franklin postou, em seu site pessoal, uma versão online de uma pesquisa similar. Se você entende inglês e dispõe de trinta minutos do seu dia, pode participar desse inovador experimento aqui .
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