segunda-feira, 21 de junho de 2010

Os super-heróis politicamente incorretos e imorais da HQ “The Boys”:


Em The Boys, os super-heróis são maus. A versão da Liga da Justiça apresentada pelo escritor Garth Ennis e pelo desenhista Darick Robertson é imoral. Para ter uma ideia, novos membros são aceitos através do famoso “teste do sofá”. E as boas ações são apenas um pretexto para aumentar a renda com publicidade.

Mesmo equipes de jovens heróis, como a Tropa Terror, não ficam para trás. Promovem orgias, roubam medicamentos de crianças doentes… Se aproveitam de seus poderes para levar vantagem sobre tudo.

Mas existe uma outra equipe que coloca esses super-heróis na linha. “Os rapazes” do título são um grupo da CIA que usa drogas artificias para obter força sobre-humana e detonar os heróis malvados.

É uma HQ pesada e polêmica. Ela começou a ser publicada pela DC Comics, a tradicional editora de quadrinhos responsável pelas aventuras de Batman, Superman e Mulher-Maravilha, entre outros. Mas logo após a sexta edição, a série foi cancelada. Os motivos não ficaram claros, mas a Dynamite Comics assumiu o título logo na sequência. Hoje, a série está na 45ª edição. A dupla previu, inicialmente, 60 números. Agora, os leitores brasileiros podem conhecer as primeiras seis edições, lançadas no encadernado O nome do jogo.

O roteirista irlandês Garth Ennis também faz por merecer. Ele odeia super-heróis, e deixa isso sempre claro. Ennis criou alguns dos melhores momentos do Justiceiro, o personagem da Marvel, e de John Constantine . Sua série Preacher, premiada nos Estados Unidos, contava as aventuras de um pastor que ganha poderes divinos e corre o mundo para tirar satisfações com Deus em pessoa por todo o mal existente no planeta.

Depois dessas primeiras edições, fica a vontade de conhecer mais da série. Afinal, o próprio Ennis disse, em entrevista ao site The Beat, que os números posteriores fazem esse primeiro arco parecer um tranquilo passeio pela Vila Sésamo. Tanto melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário