"Lost", uma das séries de maior sucesso e impacto dos últimos anos, é o exemplo perfeito de como a força do fanatismo de um grupo relativamente limitado de espectadores pode se impor às perdas de audiência.
Após seis temporadas e 121 capítulos, "este é o final", como lembra um anúncio do canal "ABC" com a música "The End", do The Doors, tocando ao fundo. E os milhões de viciados seguidores aguardam ansiosamente o episódio deste domingo, esperando que traga respostas.
Não é para menos. O episódio piloto, o mais caro realizado na história da televisão e transmitido nos Estados Unidos em setembro de 2004, reuniu uma audiência de 18,6 milhões de espectadores, a maior de uma série no país desde 1995.
As três primeiras temporadas de "Lost" tiveram mais de 15 milhões de espectadores de média por capítulo, embora com considerável queda na terceira. A "ABC", então, decidiu manter a série, pois se tratava da produção mais gravada por espectadores - ou melhor, fãs - no país.
Além disso, os mais curiosos podiam acessar via internet o "Lost Experience", um jogo interativo que respondia alguns dos enigmas da série.
"Lost" também era um dos conteúdos mais acessados pelo iTunes, e a "ABC" permitiu o acesso aos capítulos em seu site um dia depois da exibição na televisão.
Desde a quarta temporada, a audiência caiu, e os produtores anunciaram em 2007 que o final seria exibido em maio deste ano. E cumpriram.
Vencedora do Emmy de melhor série dramática, do Globo de Ouro de melhor drama e de diversos outros prêmios, "Lost" se orgulhava. Mas os seguidores exigiam respostas.
"Entre os admiradores havia certa sensação de que estavam investindo tempo em uma série complexa, sem saber onde aquilo ia parar", admitiu um dos criadores da série, Damon Lindelof, que está em contato com os espectadores através de sua página no serviço de microblogs Twitter.
"Desde o princípio as pessoas perguntavam: vocês estão inventando tudo enquanto gravam? É uma pergunta legítima", reconheceu.
Uma pista foi dada há dois anos pelo roteirista porto-riquenho Javier Grilo-Marxuach, uma das mentes criadoras de "Lost".
"Desde o princípio houve um conceito claro sobre como ia terminar, revelando o que é a ilha", disse à agência Efe. "Nosso trabalho foi definir como chegar do ponto A ao ponto Z. Era como uma viagem em carro entre duas cidades que você conhece: você sabe o trajeto, mas não tem certeza sobre qual percurso tomar", afirmou.
Se a influência de "Lost" na cultura popular é notória, as palavras recentes de George Lucas, o criador de "Star Wars", acabam com chance de dúvidas.
"Parabéns por uma série incrível", disse Lucas em carta aos criadores. "É incrível comprovar quantas coisas tinham planejado desde o começo", disse o cineasta, que reconheceu que "jamais" imaginava "o que havia depois da esquina".
Jack, Kate, Ben, Locke, Sawyer, Sayid, Hugo... Todos dão adeus. Mas se alguém não ficar convencido, o programa de Jimmy Kimmel na "ABC", logo após o episódio final, vai mostrar três finais alternativos descartados pelos produtores.
A série chega neste domingo a seu fim com um episódio especial de duas horas e meia, que atrairá a atenção de milhões de espectadores no mundo todo ao mesmo tempo.
Os anúncios na "ABC" nos comerciais do episódio custam quase um milhão de dólares por 30 segundos.
O final de "Lost" será transmitido às 21h pelo horário da costa leste dos EUA (0h de domingo para segunda-feira em Brasília) e no Canadá; três horas mais tarde será transmitido no litoral oeste do país, e simultaneamente em versão original no Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal, Turquia e Israel.
A Disney, companhia proprietária do "ABC", explicou que o capítulo será transmitido em 59 países entre 24 e 48 horas depois do fim da série nos EUA, com legendas para os locais de língua não inglesa. EFE
Após seis temporadas e 121 capítulos, "este é o final", como lembra um anúncio do canal "ABC" com a música "The End", do The Doors, tocando ao fundo. E os milhões de viciados seguidores aguardam ansiosamente o episódio deste domingo, esperando que traga respostas.
Não é para menos. O episódio piloto, o mais caro realizado na história da televisão e transmitido nos Estados Unidos em setembro de 2004, reuniu uma audiência de 18,6 milhões de espectadores, a maior de uma série no país desde 1995.
As três primeiras temporadas de "Lost" tiveram mais de 15 milhões de espectadores de média por capítulo, embora com considerável queda na terceira. A "ABC", então, decidiu manter a série, pois se tratava da produção mais gravada por espectadores - ou melhor, fãs - no país.
Além disso, os mais curiosos podiam acessar via internet o "Lost Experience", um jogo interativo que respondia alguns dos enigmas da série.
"Lost" também era um dos conteúdos mais acessados pelo iTunes, e a "ABC" permitiu o acesso aos capítulos em seu site um dia depois da exibição na televisão.
Desde a quarta temporada, a audiência caiu, e os produtores anunciaram em 2007 que o final seria exibido em maio deste ano. E cumpriram.
Vencedora do Emmy de melhor série dramática, do Globo de Ouro de melhor drama e de diversos outros prêmios, "Lost" se orgulhava. Mas os seguidores exigiam respostas.
"Entre os admiradores havia certa sensação de que estavam investindo tempo em uma série complexa, sem saber onde aquilo ia parar", admitiu um dos criadores da série, Damon Lindelof, que está em contato com os espectadores através de sua página no serviço de microblogs Twitter.
"Desde o princípio as pessoas perguntavam: vocês estão inventando tudo enquanto gravam? É uma pergunta legítima", reconheceu.
Uma pista foi dada há dois anos pelo roteirista porto-riquenho Javier Grilo-Marxuach, uma das mentes criadoras de "Lost".
"Desde o princípio houve um conceito claro sobre como ia terminar, revelando o que é a ilha", disse à agência Efe. "Nosso trabalho foi definir como chegar do ponto A ao ponto Z. Era como uma viagem em carro entre duas cidades que você conhece: você sabe o trajeto, mas não tem certeza sobre qual percurso tomar", afirmou.
Se a influência de "Lost" na cultura popular é notória, as palavras recentes de George Lucas, o criador de "Star Wars", acabam com chance de dúvidas.
"Parabéns por uma série incrível", disse Lucas em carta aos criadores. "É incrível comprovar quantas coisas tinham planejado desde o começo", disse o cineasta, que reconheceu que "jamais" imaginava "o que havia depois da esquina".
Jack, Kate, Ben, Locke, Sawyer, Sayid, Hugo... Todos dão adeus. Mas se alguém não ficar convencido, o programa de Jimmy Kimmel na "ABC", logo após o episódio final, vai mostrar três finais alternativos descartados pelos produtores.
A série chega neste domingo a seu fim com um episódio especial de duas horas e meia, que atrairá a atenção de milhões de espectadores no mundo todo ao mesmo tempo.
Os anúncios na "ABC" nos comerciais do episódio custam quase um milhão de dólares por 30 segundos.
O final de "Lost" será transmitido às 21h pelo horário da costa leste dos EUA (0h de domingo para segunda-feira em Brasília) e no Canadá; três horas mais tarde será transmitido no litoral oeste do país, e simultaneamente em versão original no Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal, Turquia e Israel.
A Disney, companhia proprietária do "ABC", explicou que o capítulo será transmitido em 59 países entre 24 e 48 horas depois do fim da série nos EUA, com legendas para os locais de língua não inglesa. EFE
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