sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

My Art (2):

Mais alguns de meus desenhos:













sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Medos de criança:


Estas montagens me fizeram lembrar o filme o Labirinto de Fauno.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A vida é curta até mesmo quando ela dura - A sete palmos:

Demorei para começar a escrever sobre este seriado, estava impressionado demais. Queria ver tudo para saber se, entre tantos acertos, o final faria jus a uma história simples, mas de genialidade e honestidade imprescindíveis. Cinco dias depois e ainda não consigo tirar o final de A Sete Palmos da minha cabeça. Baseado na família Fischer e naqueles que estabelecem algum contato com eles, o seriado dá espaço para assuntos polêmicos, atuais e seculares, que são tratados de forma madura, sem hipocrisias de soluções maravilhosas. A Sete Palmos é uma série que vai muito além do entretenimento, é um espelho da vida, um diamante bruto, lapidado com perfeição no decorrer das suficientes cinco temporadas.

Nascer Entre Os Que Se Foram

Criada por Alan Ball (o homem por trás do roteiro genial de Beleza Americana), a história tem um início trágico: a morte de Nathaniel Fischer por acidente de carro. O impacto dessa morte é sentido com intensidade por todos na família, que não chega a ser um exemplo de união, mas, assim como na vida real, o amor nem sempre está explicito em A Sete Palmos. Após a morte de Nathaniel, Nate (filho – Peter Krauser), David (filho – Michael C. Haal), Ruth (esposa – Francês Conroy) e Claire (filha – Lauren Ambrose) se vêem obrigados a lidar com a casa mortuária que é também o lar de boa parte da família.

A riqueza de personalidades é o maior atrativo de A Sete Palmos, é algo que possibilita abordagens de problemas e situações em diversos pontos de vista, que nem sempre parecem estar certos ou errados quando conhecemos tão bem os personagens. Nate é o filho mais velho, sempre teve problemas com a profissão do pai. O medo de se tornar mais um funcionário de Nathaniel o fez sair de casa cedo, algo não tão bem compreendido, principalmente por Ruth. Ele volta para casa exatamente no dia em que o pai morre. Obrigado a ficar e ajudar no emocional e financeiro da família, Nate descobre muito mais sobre si e sobre sua família do que achava possível.

A matriarca dos Fischer (interpretada com intensidade por Frances Conroy) é uma mulher solitária por natureza, uma serva fiel de uma família pouco dedicada a gestos casuais de afetividade e isso a torna uma caçadora desesperada de afeto, algo que a faça sentir recompensada por tudo o que já precisou passar. David, por outro lado, sempre foi muito bom em esconder seus sentimentos por trás de uma aparência mais séria e formal. No começo é de se imaginar que seria para esconder seu homossexualismo, mas depois fica claro que a fragilidade de David é muito mais que apenas medo do preconceito. É um trabalho memorável de Michael C. Hall, que só ganha ainda mais crédito quando confrontamos as personalidades de David e Dexter.

No meio do turbilhão Claire surge como uma adolescente em fase de rebeldia, aquele caso típico de jovens que se mantém afastados por medo do que pode vir a acontecer. É o personagem que mais se desenvolve na trama, mesmo porque a idade com que é pega e o modo como os roteiristas a fazem crescer diante de nossos olhos é fantástica, não menos fantástico que o trabalho de Lauren Ambrose, sempre atenta entre os níveis de rebeldia e fragilidade que sua personagem exigia.

O time de roteiristas e diretores é de uma habilidade marcante. Além do próprio Alan Ball, há um verdadeiro time de profissionais foram capazes de conferir uma qualidade estável ao seriado, entre eles Bruce Eric Kaplan (3 epi. Seinfield) e Kathy Bates, que dirigiu cinco episódios e ainda participa da série como Bettina, amiga de Ruth.


Melhor Estar Entre Os Mortos

Lidar com uma aura tão pesada não é tarefa fácil, diria mais: é fácil, sim, cair em armadilhas de soluções práticas para o desenrolar das situações. Algo que não é o caso de A Sete Palmos. O clima irônico que a constante presença da morte confere ao seriado é chave não apenas para um escape de emoções um tanto melancólicas, mas também para a própria narrativa. O uso clichê de narradores perde espaço para uma solução não tão inovadora, mas que em A Sete Palmos, ganha ainda mais profundidade. Com exceção de Nathaniel, uma presença constante em quase todo o seriado, os mortos aparecem como reflexos dos pensamentos daquele personagem com quem está conversando, é como se o próprio morto fosse um narrador dos pensamentos daquele com quem ele conversa.

O seriado quase sempre começa com a morte de alguém, que se tornará cliente dos Fischer. Muitas vezes a própria história de vida (ou morte) se torna base para uma reflexão


Os Amigos Dos Fischer

Se há algo unânime é a qualidade dos artistas envolvidos na trama. Vai dos principais até a mais especial das participações. Mas um setor que se destaca é o elenco de apoio, que muitas vezes toma a frente e dá um verdadeiro show. É o caso de Rachel Griffiths. Como Brenda Chenowith, a atriz ao lado do ótimo Peter Krause (Nate) forma um dos casais mais humanos da TV. Mathew Patrick também é presença fundamental como o namorado de David, Keith. Os dois são base para discussões que vão muito além da aceitação social.

E como deixar de lado um dos personagens que mais conviveu com a família. Rico Diaz são poderia estar em melhores mãos que as de Freddy Rodrigues. O ator desempenha o melhor trabalho de sua carreira ao lado de um forte elenco, sem se deixar levar por maneirismos ou exageros.

Há também aqueles que participaram relativamente pouco, mas deixaram marcas no decorrer da série. Richard Jenkins e seu irreverente Nathaniel foi responsável por ótimos momentos, principalmente ligados ao simbolismo explorado em torno da vida após a morte; Patrícia Clarkson, como Sarah, a irmã de Ruth, papel super necessário para compreendermos melhor a vida de uma personagem tão sofrida; Ben Foster, como Russell, provavelmente o primeiro amor da vida de Claire, irreconhecível para quem vê tão pouco dele nos cinemas. Há uma lista gigantesca e cada um deles merece reconhecimento


Uma Vida Que Passa Diante Dos Olhos

Fiquei extasiado com A Sete Palmos (e toda esta euforia provavelmente resultará num dos maiores posts), mas é impossível não ficar. O seriado começa te intrigando sobre as características a serem reveladas de cada personagem e encerra de forma única, capaz de te emocionar por horas após o término, com o melhor episódio final que já vi, o fantástico Everybody is Waiting. É literalmente a passagem de várias vidas frente aos seus olhos e há momentos em que você olhará para as agonias, as tristezas, as alegrias e os sonhos e se verá refletido nos olhos daquele personagem. Um trabalho memorável que dificilmente perderá espaço entre minhas indicações.

Este é um video com bela musica "Breath me" que toca na cena final de A Sete Palmos:



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Como estragar uma foto:

o maior Robert do mundo animal.

Meu dono é um idiota e vai pro inferno!:

Cientistas conseguem dar nó em feixe de luz






"Em um feixe, o fluxo de luz no espaço é semelhante ao das águas de um rio", explicou Mark Dennis, da Universidade de Bristol e principal autor do estudo. "Apesar de correr em uma linha reta, a luz também pode fluir em voltas e redemoinhos, formando linhas no espaço chamadas de vórtices ópticos."



"Ao longo desses vórtices, a intensidade da luz é zero. Toda a luz à nossa volta é cheia dessas linhas negras, apesar de não podermos vê-las", disse.



Laser

Vórtices ópticos podem ser criados com hologramas que direcionam o fluxo de luz.



Neste estudo, a equipe desenhou hologramas usando a teoria dos nós. E com esses hologramas, conseguiram criar nós em vórtices ópticos.



Para os cientistas, a compreensão de como controlar a luz tem importantes implicações para a tecnologia a laser usada em vários campos, da medicina à indústria.



"O sofisticado desenho de hologramas necessário para a nossa experiência mostra um avançado controle óptico, o que pode sem dúvida vir a ser usado em futuros aparelhos a laser", disse Miles Padgett, da Universidade de Glasgow.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Homem que atirou em João Paulo II sai da cadeia:

O turco Mehmet Ali Agca cumpriu pena de 19 anos de cadeia pelo atentado contra o papa, em maio de 1981, na Praça de São Pedro. Ele disse ser Jesus.

O homem que atirou no papa João Paulo II foi libertado nesta segunda-feira (18), na Turquia.

O turco Mehmet Ali Agca cumpriu pena de 19 anos de cadeia pelo atentado contra o papa, em maio de 1981, na Praça de São Pedro. Em 1983, Agca foi perdoado, na prisão, por João Paulo II.

Em 2000, o homem que tentou matar o papa saiu da cadeia, na Itália, e foi levado para a Turquia, onde cumpriu uma nova pena pelo assassinato de um jornalista, ocorrido em 1979.

Ao ser libertado nesta segunda-feira (18), o turco divulgou um comunicado em que diz que o mundo vai acabar até o fim deste século e em que ele, Ali Agca, é Jesus Cristo.

Cão labrador leva cobra venenosa para donos na Austrália

Um cão labrador deu um susto nos seus donos após retornar para casa no Estado de Victoria, no sul da Austrália, com uma das cobras mais venenosas do mundo na boca.

Brandon, como é chamado pelos donos Deborah e Peter Allen, havia caçado uma cobra do gênero Austrelaps, que habita pântanos e se alimenta de sapos, ratos, pássaros e répteis.

Essas cobras, conhecidas na Austrália como copperheads, são tímidas, podem crescer até um metro e, segundo especialistas, são da 11ª espécie mais venenosa do mundo.



Segundo os donos de Brandon, o cão costuma trazer tudo que acha a eles. O casal disse à imprensa local que teve sorte de estar em casa quando Brandon trouxe a surpresa enrolada na boca e focinho.

Segundo eles, a cobra ainda se movia, mas Brandon, de 11 anos, continuou parado, firme, até seus donos pedirem para ele soltá-la dentro de um saco.

O casal então correu para o veterinário com o animal de estimação, que havia sido picado pela cobra, mas foi tratado a tempo.

O presidente da Associação Veterinária Australiana, Peter Gibbs, disse a jornais australianos que há um número alarmante de animais sendo levados a clínicas no país devido a picadas de cobra, que aumentaram nesta temporada.

De acordo com Gibbs, cobras tendem a ser mais ativas no fim da tarde em diante.

Os sintomas de picada incluem vômito, convulsões, sangramento no local ferido e paralisia. Neste casos, é necessário tratamento de urgência.