quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Dan Brown e o Símbolo Perdido
O livro trata basicamente de algumas lendas maçônicas muito interessantes a respeito de Washington e dos “Pais Fundadores” dos Estados Unidos. No terceiro livro da série, Robert Langdon usa seus conhecimentos sobre simbologia para ajudar o maçom Peter Solomon e sua irmã Katherine a enfrentar o misterioso assassino tatuado Mal´akh.
Não darei nenhum spoiler, apenas comentarei sobre algumas das várias lendas maçônicas que Dan Brown coloca neste livro. Aliás, a pesquisa foi sensacional. Resta aguardar o mimimi dos pseudo-céticos e crentes, como sempre.
A colocação da Pedra Angular do Capitólio
Uma das histórias verídicas a respeito da fundação de Washington foi a de que todos os prédios públicos da capital tiveram a sua pedra angular (ou Pedra de Fundação) colocadas precisamente seguindo datas e horários calculados pelo estudo da Astrologia Hermética. Através de cuidadoso estudo dos mapas astrais, estabeleceram-se as janelas mais propícias para a fundação de cada edifício.
Na imagem acima, George Washington vestindo paramentos completos maçonicos, para não deixar dúvidas de que ele pertencia a esta sublime ordem iniciática. Por exemplo, o Capitólio, marco zero da fundação da cidade, foi iniciado precisamente no dia 18 de Setembro de 1793, entre 11h15 e 12h30. Por quê desta data?
Analisando o Mapa Astral, temos Sol, Mercúrio e a Caput Draconis no signo de Virgem e Vênus, Marte e Urano em Leão, uma combinação ideal para um local onde seria exigido trabalho duro e ao mesmo tempo a liderança do País. Saturno em touro para reforçar a responsabilidade nos gastos e Júpiter em escorpião, para facilitar as relações diplomáticas. De curiosidade, fucei em várias datas e combinações em 1793 e não encontrei nenhuma que considerasse mais propícia do que esta. Os “Founding Fathers” estão de parabéns! The Apotheosis of Washington e Constantino Brumidi
Como já coloquei diversas vezes no meu blog, a escolha de datas astrológicas especiais para a realização de eventos e consagrações importantes pode afetar, e muito, o resultado destes eventos.
Constantino Brumidi, nascido em 1805, foi um artista italiano, membro da maçonaria e responsável por muitos dos mais importantes afrescos do Capitólio, incluindo sua obra mais notável, a Apoteose de Washington, no qual retrata a Ascenção de George Washington aos céus. Este afresco é dividido em seis partes, nas quais mistura elementos da mitologia grega com personalidades americanas:
- Guerra: personificada na deusa grega Colúmbia, fica logo abaixo da figura de Washington, representada em posição de combate e vestindo os símbolos maçônicos da capa, espada, o capacete e o escudo (os fãs de quadrinhos vão notar que o escudo original do Capitão América é uma homenagem ao design DESTE escudo), combatendo as figuras representativas da vilania. Auxiliando Colúmbia está a Águia Careca carregando flechas e relâmpagos, como seria representada na bandeira americana.
- Ciência: personificada na deusa Minerva, que está auxiliando Benjamin Franklin, Samuel Morse e Robert Fulton a montar um gerador elétrico. À esquerda, o uso do esquadro e o compasso.
- Marinha: personificada pelo deus Netuno, empunhando um tridente e montado em sua carruagem de conchas, e Vênus, auxiliando os americanos a instalar o primeiro cabo telegráfico submarino. Ninguém vai duvidar do quanto Poseidon ajuda a Marinha americana, certo?
- Comércio: personificado pelo deus Mercúrio, com suas sandálias aladas e o caduceu, entregando um saco de ouro para Robert Morris (um dos financiadores da Revolução Americana).
- Mecânica: representado pelo deus Vulcano, que auxilia os americanos a preparar um canhão e um Ironclad (um tipo de barco de guerra). Ao fundo, o maçom Charles Thomas, construtor responsável pelas estruturas metálicas na construção do Capitólio.
- Agricultura: representada pela deusa Ceres, com um feixe de trigo e uma cornucópia, símbolos conhecidos no ocultismo, sentada em uma colheitadeira McCormick. Também podemos ver a deusa Flora ao fundo, colhendo flores…
George Washington representando Zeus
Esta é uma estátua muito famosa, esculpida por Horacio Geenough em 1840, representando Washington desnudo, na posição tradicional de Zeus. Muitos religiosos toscos acusaram os maçons de terem feito a estátua na mesma posição do Baphomet. A verdade é que o Baphomet é que TAMBÉM foi desenhado inspirado na posição tradicional de Zeus.
De qualquer forma, depois de inúmeros protestos, em 1908 a estátua acabou sendo movida para o Museu Smithsorian e, em 1964, para o Museu de História e Tecnologia, onde está até hoje.
Claro que manter uma estátua de Washington na posição clássica de ZEUS no meio do Capitólio em um país dominado pelos seguidores de Jesus não faz sentido. Seria quase tão absurdo quanto, por exemplo, se a imagem que todos veneram na Basílica de Aparecida não fosse a de Nossa Senhora, como todos acreditam, mas de Maria Madalena.
A Palavra “MASON” escrita na nota de um dólar.
A imagem fala por si mesma. Se você pegar uma caneta e desenhar o Símbolo de Salomão em uma nota de um dólar, as pontas da estrela formarão a palavra “Mason” (maçom) e a parte de cima fará o topo da Pirâmide. Eu já ouvi da boca de um cético bem famoso que “isso é muito provavelmente apenas uma coincidência”. Então tá, né?
Melencolie, de Albrecht Durer
Uma das imagens que representa o temperamento Melancólico, carregado de simbolismo alquímico. Para o livro, o que importa é o Kamea de Júpiter, que Durer coloca no canto superior direito da imagem.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Luz espiral azul intriga noruegueses
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Site elege as 50 mais belas da ficção científica
1- Kate Beckinsale, por "Underworld"
2- Megan Fox, por "Transformers"
3- Anna Paquin, por "True Blood" e "X-Men"
4- Carrie Fisher, a Princesa Leia em "Star Wars"
5- Jessica Alba, por "O quarteto fantástico"
6- Summer Glau, por "Terminator: The Sarah Connor Chronicles"
7- Raquel Welch, por "Viagem fantástica"
8-Tricia Helfer, por "Battlestar Galactica"
9- Natalie Portman, por "Star Wars"
10- Zooey Deschanel, por "O guia do mochileiro das galáxias"
11- Halle Berry, por "X-Men"
12- Grace Park, por "Battlestar Galactica"
13- Zoe Saldana, por "Star Trek"
14- Charlize Theron, por "Aeon Flux"
15- Milla Jovovich, por "O quinto elemento"
16- Emma Watson, por "Harry Potter"
17- Scarlett Johansson, por "A ilha"
18- Kris Williams, por "Ghosthunters"
19- Rose Byrne, por "Sunshine"
20- Monica Belluci, por "Matrix Reloaded"
21- Evangeline Lily, por "Lost"
22- Morena Baccarin, por "V"
23- Jeri Ryan, por "Star Trek Voyager"
24- Malin Akerman, por "Watchmen"
25- Lena Headey, por "Terminator: The Sarah Connor Chronicles"
26- Jane Fonda, por "Barbarella"
27- Estella Warren, por "Planeta dos macacos"
28- Jennifer Connelly, por "Labirinto- A magia do tempo"
29- Ornella Muti, por "Flash Gordon"
30- Denise Richards, por "Tropas estrelares"
31- Evan Rachel Wood, por "True Blood"
32- Jennifer Morrinson, por "Star Trek, o filme"
33- Sanaa Lathan, por "Alien vs. Predador"
34- Camilla Belle, por "Push"
35- Sigourney Weaver, por "Alien- O oitavo passageiro"
36- Billie Piper, por "Doctor Who"
37- Claire Danes, por "Stardust"
38- Heather Graham, por "Perdidos no espaço"
39- Christina Hendricks, por "Firefly"
40- Robin Wright Penn, por "A princesa prometida"
41- Bridget Regan, por "The Legend of the Seeker"
42- Michelle Rodriguez, por "Lost"
43- Carrie Ann Moss, por "Matrix"
44- Daryl Hannah, por "Blade Runner"
45- Liv Tyler, por "O senhor dos anéis"
46- Keira Knightley, por "Piratas do Caribe"
47- Angelina Jolie, por "O procurado"
48- Gillian Anderson, por "Arquivo X"
49- Ashley Scott, por "A.I- Inteligência Artificial"
50- Peta Wilson, por "A liga extraordinária"
Um pedaço de Marte na Antártida
Em 1996, um time de astrônomos liderados por David McKay, do Centro Espacial Johnson da Nasa, publicou um artigo na afamada revista “Science” anunciando a descoberta de uma evidência de atividade biológica fossilizada no meteorito ALH84001. Esse meteorito foi encontrado na Antártida e é na verdade um pedaço arrancado de Marte. Alguns impactos em Marte devem ter sido tão violentos que ejetaram pedaços de rochas da superfície e os colocaram no espaço. Alguns dos pedaços de rocha foram atraídos pela Terra e caíram por aqui. O processo inverso também deve ter ocorrido, mas como a gravidade de Marte é muito menor que a da Terra, deve haver mais destroços de Marte aqui, do que o inverso.
O meteorito ALH84001, em especial, mostrou ao ser analisado traços de nanocristais de magnetita em pequenos glóbulos de material carbonáceo que poderiam ter origem biológica. A hipótese de MacKay e seus colegas é baseada em processos similares que ocorrem na Terra, onde algumas bactérias encontradas na água e mesmo no solo secretam esses nanocristais. A ideia é que a magnetita encontrada no meteorito tem origem biológica por causa de sua semelhança. Seria a primeira evidência sólida de que teria havido vida em Marte. Seria.
O grande problema da descoberta foi a maneira com que ela foi divulgada. Todo artigo científico precisa passar por uma revisão de outros cientistas que atuam na mesma área. Chama-se revisão por pares (ou peer review). No caso de análises como essa, de meteoritos, uma amostra é mandada para outros grupos fazerem uma checagem semelhante para confirmar (ou não) as afirmações do artigo. Acontece que neste caso tudo foi atropelado. Por causa da importância e o impacto da possível descoberta, o anúncio foi feito antes da revisão por pares e da análise das amostras. O anúncio chegou a ser feito pelo presidente dos Estados Unidos, numa estratégia de marketing para pressionar o Congresso Americano a dar mais verba para enviar sondas à Marte.
Por causa do atropelo, muita gente torceu o nariz. A coisa ficou pior quando outros grupos mostraram que era possível, sob determinadas condições, obter os tais nanocristais de magnetita, tais quais os encontrados no meteorito. A magnetita presente em ALH84001 foi recriada em laboratório em um processo chamado de decomposição térmica de carbonáceos.
Agora, passados 13 anos, o mesmo grupo de astrônomos publicou outro estudo sobre o tema. Dessa vez, usando equipamentos de análise modernos (que não existiam naquela época) e passando por todos os rigores da revisão por pares, eles mostram que a hipótese biológica é a mais provável. Partindo da ideia da origem inorgânica, eles rebatem a noção de que a decomposição térmica de carbonatos pode dar origem aos cristais do meteorito. A conclusão é que a hipótese de origem orgânica é a mais plausível.
A conclusão é que a hipótese de origem orgânica é plausível, mas isso não significa que seja a única. Por enquanto, é a que melhor explica a origem da magnetita. Assim sendo, a teoria de que já tenha havido vida em Marte ganha força. E com ela uma esteira de possibilidades interessantes: se um pedaço de Marte chegou à Antártida com evidências fossilizadas de vida, não poderia um outro pedaço ter trazido um pouco dessa vida à Terra?